domingo, 15 de maio de 2011

Santa Cruz impede hexa do Sport e volta a gritar 'campeão'

Diante de um ótimo público (62.243 presentes), uma torcida loucamente apaixonada, mas em um gramado em condições ruins, o Santa Cruz conquistou neste domingo o seu 25º título pernambucano, dando esperanças ao torcedor coral de começar uma retomada na história do clube. Com uma derrota por 1 a 0 no Arruda, o Tricolor pernambucano confirmou a conquista, já que havia vencido por 2 a 0 no jogo de ida, na Ilha do Retiro, domingo passado. Além disso, o Santa impediu que o rival rubro-negro conquistasse o seu primeiro hexacampeonato pernambucano, feito exclusivo do Náutico realizado entre 1963 e 1968. O Timbu, eliminado pelo Sport nas semifinais, de uma certa forma, também comemora.

O fato a se lamentar foi a atitude de Marcelinho Paraíba, autor do gol aos 48 minutos da etapa final, que após converter a cobrança de pênalti, arrumou confusão com árbitro, jogadores adversários, policiais e até repórteres, deixando o campo bastante irritado.

A festa dos torcedores corais promete ser longa e se estender pela semana inteira. Desde 2006, quando o time coral começou a amargar uma série de três rebaixamentos consecutivos e acabou na Quarta Divisão, que o time tricolor tenta se recuperar dentro do cenário nacional. Durante este período, a torcida deu demonstrações de amor ao clube, como em 2009l, ao lotar o estádio para acompanhar a inauguração do novo gramado do Arruda.

Agora o Santa Cruz se prepara para outra jornada importante nesta temporada. Em julho, a equipe começa a disputar mais uma vez a Série D, de onde tenta sair para, aos poucos, ir galgando degraus rumo à elite do futebol brasileiro. E o Sport já estreia na Série B no próximo sábado, na Ilha do Retiro, onde recebe o Icasa, no início da tentativa de retornar à Primeira Divisão.

Cruzeiro joga no ataque do início ao fim e é recompensado com o título

Foi duro! Foi dramático! O futebol apresentado na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, não foi dos mais bonitos, mas valeu pela emoção. Principalmente para o torcedor do Cruzeiro, que lotou a Arena do Jacaré e fez a festa por todos os cantos de Minas Gerais. O placar de 2 a 0 devolveu o título de campeão mineiro à Raposa, que perdeu a primeira partida por 2 a 1. Os gols foram marcado por Wallyson, aos 30 e Gilberto aos 42 minutos do segundo tempo.

A partida esteve indefinida até os 30 minutos do segundo tempo. Se o Atlético-MG mantivesse o resultado, levaria o título para a Cidade do Galo. Porém, com uma proposta ofensiva muito bem definida pelo técnico Cuca, o Cruzeiro foi para cima e garantiu o resultado necessário.

A festa cruzeirense foi grande, diante de um estádio completamente lotado pela torcida celeste. Foi o 36º título estadual do Cruzeiro, que se aproxima do principal adversário, que tem 40.

Com direito a drama no fim, Peixe conquista o bi em cima do Timão

Foi dramático, como final normalmente é. Chuva fina, campo molhado, falhas de goleiros. Nervosismo, tensão e, finalmente, explosão. O Santos é bicampeão paulista. Um título histórico, o primeiro conquistado numa fina de fato na Vila Belmiro. E mais especial ainda para os santistas: em cima do Corinthians, o maior rival. A vitória por 2 a 1, neste domingo, na Vila Belmiro (o jogo de ida, domingo passado, no Pacaembu, havia sido 0 a 0), deu ao Peixe seu 19º título estadual e confirmou a vocação vitoriosa da nova geração de Meninos da Vila, capitaneada por Neymar.

Vitória perde a chance do penta e Bahia de Feira leva o título

O ano não poderia ter começado pior para o Vitória. A torcida, magoada com o rebaixamento para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, não poderia ter reclamado mais quando veio uma derrota logo no primeiro jogo do Campeonato Estadual. Justamente diante do Colo Colo, aquele mesmo que acabou com o sonho do pentacampeonato inédito em 2006. Para os supersticiosos e pessimistas já era um prenuncio do que viria. E se tinha algum time que poderia bater de frente com o Leão, só poderia ser o Bahia de Feira. O time de Feira de Santana, em jogo de campeão, virou o placar sobre o Vitória e levou a partida e o campeonato.

Diferente do Vitória, o Tremendão começou o Baiano deste ano com o pé direito. Foi campeão do Torneio Início e fez ótima campanha na primeira fase. Venceu seis jogos, empatou cinco e perdeu só um. Foi o único que ficou invicto até o oitavo jogo. Nas quartas de final, das seis partidas, o Bahia de Feira venceu quatro e perdeu duas. Em todo o campeonato, foram apenas três derrotas, seis empates e 12 triunfos, incluindo a grande final, que deu o título inédito ao time de Feira.

Quando se fala em campanha, o Bahia de Feira só fica mesmo atrás do Vitória, portanto, ninguém poderia estar mais perto para atropelar o Leão. Se o Bahia de Feira ainda não tinha perdido nenhuma partida em casa, também não havia vencido nenhum jogo na capital. Não poderia ter escolhido hora melhor para vencer.

Números à parte, é preciso destacar um nome: o do técnico Arnaldo Lira. De 2009, quando subiu para a elite do Campeonato Baiano, até a taça, o Bahia de Feira conseguiu chegar às semifinais já em 2010 e superou o feito este ano. Para realizar a bela campanha, foi fundamental a permanência de Lira, desde o início desse projeto à frente do time. Se o técnico já costumava gritar durante as partidas, ganhou um belo motivo para ficar sem voz.

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