quinta-feira, 2 de junho de 2011

Vasco domina a tensão, vence o Coritiba e abre vantagem na final

Depois de passar três jogos sem conseguir vencer em seus domínios pela Copa do Brasil - contra Náutico (0 a 0), Atlético-PR (1 a 1) e Avaí (1 a 1) -, o Vasco finalmente fez o dever de casa. E no melhor momento possível. Na noite desta quarta-feira, em São Januário, o time venceu o Coritiba por 1 a 0 no primeiro jogo da final da Copa do Brasil. Com muitas dificuldades para controlar a afobação e o nervosismo no primeiro tempo, o time comandado por Ricardo Gomes contou com um gol de Alecsandro para sair na frente na finalíssima.

Agora, o Vasco precisa de um empate no jogo de volta, quarta-feira que vem, no Couto Pereira, em Curitiba, às 21h50m (de Brasília), para conquistar o título inédito e voltar à Taça Libertadores. Depois de atingir nesta temporada a maior sequência de vitórias na história do futebol brasileiro (24), o Coxa caiu de produção depois da goleada de 6 a 0 sobre o Palmeiras e agora terá de reencontrar o seu melhor jogo para vencer por dois gols de diferença e dar a volta olímpica que também seria inédita. O seu estádio lotado é uma das apostas para a virada, e a pressão nos minutos finais do jogo no Rio pode ter sido um bom sinal. A equipe alviverde não vence há quatro partidas: Palmeiras (2 a 0), Atlético-GO (1 a 0), Corinthians (2 a 1) e Vasco.

Antes, os dois times, provavelmente com reservas, se enfrentam no fim de semana pelo Campeonato Brasileiro, domingo, às 16h (de Brasília), também no Couto Pereira.

Na final! Santos empata com o Cerro no Paraguai com sorte e competência

A final chegou! Os Meninos da Vila, comandados por Neymar, estão na decisão da Taça Libertadores. A vaga veio depois de muito sofrimento, num empate em 3 a 3 com o Cerro Porteño-PAR, nesta quarta-feira, em Assunção. Mas, enfim, é a chance de conquistar a competição mais cobiçada do continente, oito anos depois. Em 2003, o time de Diego e Robinho perdeu o título para o Boca Juniors. Agora, Neymar e seus "parças" tentarão levar o Alvinegro ao tão esperado tricampeonato continental - os dois primeiros foram em 1962 e 63, com Pelé em campo.

Mas para que a vaga viesse foi necessário sofrer muito. O anfitrião, apoiado por 25 mil torcedores incansáveis que lotaram o estádio General Pablo Rojas, fez trapalhadas e deu chances ao Peixe. O time da Vila Belmiro terminou o primeiro tempo vencendo por 3 a 1, uma vantagem que parecia bem confortável. Ilusão. A reação paraguaia na etapa final foi exemplar, mas insuficiente. O Alvinegro impediu a virada com sorte, competência, talento de Neymar e muita qualidade do goleiro Rafael. O Cerro teve seu esforço reconhecido: foi aplaudido ao fim da partida. O empate foi suficiente porque o Santos havia vencido o jogo de ida, no Pacaembu, quarta-feira retrasada, por 1 a 0.

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